Ontem acordei com um travo amargo na boca
de qualquer coisa que se estragou.
Hoje acordei com um travo azedo na boca,
algo acre, antigo, que me despertou.
Quando os sonhos perdem o prazo de validade,
como é que os avisamos que o seu tempo expirou?
Quando os sonhos ultrapassam a hora aprazada,
quem é que os deita fora, onde, quando?...
E como é que sabemos que o sonho terminou,
que foi de vez, que não resta mais nada?
Como é que sabemos que o sonho não se reciclou
deixando a minha noite para sempre amarg(ur)ada?
1 comentário:
muito bem
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